jornal de literatura e arte
Em giros,
um ano depois, e revigorados! Estamos novamente Equadores,
aqui-neste número 4 que temos mais-que-honra de trazer aos que nos leem. E (se)
(re)confabulam. Gostam de se embrenhar em páginas, palavras, folhas líquidas.
Que vêm e vão, se evaporam, ziguezagueiam, mas permanecem — dentro. De muito
que também — e que coisa!,
isso do vigor/revigor,
era o que eu dizia — parece mesmo é que tudo na gente “tem telescópios”, já
poetava João Cabral de Melo Neto. Telescópios. Que espiam a rua, espiando a alma e até
longe de nós uns mil metros. Te-les-có-pios. Dizendo do (re)vigor o que na
gente pulsa tão intenso quando se vão tecendo manhãs de literatura e arte, em
flor, aéreas, à deriva, indo livres
de armação, em suas tênues
teias — o mais importante.
Que é pra desdobrar a gente, bem no sentido deleuziano de dobra, de umas tantas...
querências. E de acreditamentos impreteríveis: que gentes... existam sempre
as-que sonharão numa praia,
sem saberem datas, fazendo seus aviões de ideias, suas horas de mistério... Mesmo suas janelas de dor.
Ah...!
Com a tarefa — deliciosa — de vir cá editorialista-hoje, dou à estampa... que a
gente retorna, neste 4º número, de vez pra sempre(s), e que agora nos vamos
pensando semestrais, e que por conta dessa bem-boa reinauguração equadora
tivemos a alegria de conversar com o escritor José Eduardo Agualusa, e que... minhanossa!,
também foi sendo tanto (inter)(con)texto dessa vez, e de novo, que... enfins...
o tal revigor vem é pra infinitar a gente de
muitas bonitezas.
Nossas
cinco editoras-convidadas participam com fatia imensa desse revigor gostoso, em
toda a sua temperança. Eabha Rose, da Irlanda, abre pra
nós este Equador muito brilhantemente com o seu
belo conto, alquimista-da-palavra — ela. Iara Fernandes, nossa
condessa-lis, é quem nos oferta um punhado bom de prosa com o escritor
Agualusa. Isabela Escher, do Rio de
Janeiro, nos poetiza em variadas tessituras daqui em diante, e pra já! Toni
McConaghie, que apresento no “Brincando de fazer
um quê”, é generosa-cá ao nos cachoeirar com incrível universo artístico de
cores, traços, frestas e desvios. E a querida-bela Tatiana
Carlotti vem de Sampa, e de novo em sempres, nos dizer da palavra, da
escrita. Também ele, o grande idealizador-tudo deste bonito projeto-equador, Germano
Xavier, nos convida (-adentro) (em) Beckett’s.
E a poeta Karime Limon, eternamente poética,
nos apresenta mais um de seus poéticos autores a serem apreciados e...e...e: Little
Eagle McGowan.
Sara Rauch, Maita
Assy, Marília Kosby e Carol Caetano são as encantáveis escritoras-poetas cujos versos e sons e
texturas vêm pra sonhar a gente de literatura esplendor. Escrevem, ainda,
cá-conosco Zé Alfredo, Paulo
Cecílio, Rafael Kesler, James
Wilker e Leonardo Valenti — êta-trato delicado com a palavra que dá mesmo gosto-além!
Vocês aqui conosco — com revigor,
é assim que eu digo, em respiração apaixonada e agradecida! Nesta e até a
próxima!
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