Procuro
onde encostar as marcas, que latejam. Os passos atordoados de hoje não dizem
muito, senão que em dois dias ontem me faz amanhã. Aquelas supostas
inconveniências de ponteiros se desdobrando em marteladas, eu vou transformando
todas elas em noites insones com pés vacilantes, olhos indisponíveis e mãos
sozinhas.
É
preciso controlar as esquinas, que falam excessivamente de coisas pras quais
não vejo nunca sentido. O dissabor de olhar pro céu aceitando que sobre mim
pesam anos de frases feitas e méritos desfeitos em frivolidades... Ah se eu. Pudesse-me... E coubesse-nos… Pois eu faria então um muito, que de menos ou de uns tantos – sabe-se quem lá:
rodopiaria as marcas, atropelaria as marteladas, desaceitaria as noites
frívolas. E os sonhos feitos. E as inconveniências restituídas ao sabor dos
nadas. Também os sozinhos-eles, olhos indisponíveis em mãos-ponteiros...
Seu eu voltou a você, parece! Um abraço fraterno. Tempo sem vir; olhando de longe, olhando sempre. Inté, segui!
ReplyDeleteÔ Helena-querida, eu vinha-me saudadeando assim como cê dizendo... voltando, encafifando-me. Muito que me olhando de longe, também que. Saudadeio vc, fico agraciada que tenha vindo cá, inté-pois, mas sempre pulsando, tá? P.S.: quero te enviar, praí onde cê hoje, o nosso jornal de literatura - "O Equador das Coisas" - número 1 e o 2, que tá saindo semana esta... Como eu então? Me diz. Penso que cê vai se repimpar em delícias com ele. E ó: nele eu venho que me de novo com as palavras nossas... Beijocas-cá procê! Tim-tim!
ReplyDeleteOi Carol, mandei email pro ArtBrazil. Inté!
ReplyDeletetexto seu-meu saudadeio tanto... e vida sua em minha. e língua portuguesa de tantos mas sempre tão sua, por ti bem apossada.
ReplyDeleteC., minha linda, saboreio texto seu com querência de presença.
<3
Carol,
ReplyDeletebelíssimo texto! Prometo te dar uma resposta no meu espaço "Tessitum".
Vou te avisar pelo facebook quando publicá-la!
Beijos literatos.